quinta-feira, 26 de março de 2009

CASAR OU TROCAR DE CARRO?


O FÚTIL QUE É UTIL


Decepções a parte, concluo que embora não entenda nada de mecânica é preferível trocar de carro.

Observe que o carro novo tem um cheirinho impar, que o seu marido terá no Maximo durante 24h, ele te leva para jantar e aos mais diversos programas e, o melhor, você que decide o horário e não existem reclamações por atraso. Se sair linda, ótimo, se sair de pijama, ótimo também!

Se por acaso seu carro for seqüestrado, o seguro recupera, mas se o seu marido cair na mira de alguma seqüestradora, ai é você quem tem que se recuperar.
Ahhhh, tudo bem, ai vou ouvir que o carro não te leva a gargalhadas durante a noite, não liga pra saber se você chegou bem, não dorme abraçado...

Pense bem, gargalhadas durante a noite são geradas quando você esta com uma turma divertida, indo para algum lugar. E quem está te levando mesmo??
Outra observação, quem está sempre com você e chega com você em casa não precisa ligar pra saber se vc chegou bem. Obvio que chegou, só se aconteceu algo entre o elevador e a porta de casa...

Sobre dormir abraçado? Pra que? Meu bem, é melhor dormir sozinha, sabendo que seu carro está na garagem, que ao lado de uma sinfonia frenética de roncos, uivos e empurrões. Pode apostar!!!

Então, desfile de carro novo, que gera cobiça, faz bem ao ego, funciona sempre que você abastece, não reclama, não cobra atenção e a manutenção não exige que você faça uma mega produção, que ao final nem é percebida.

Vamos ser práticas! Casamento é um investimento financeiro – emocional, sem seguro, sem garantias, sem trocas e sequer devoluções. Pode ter certeza, se der problema a concessionária não concede o recall.

Pense no cronograma que VOCÊ tem que elaborar para o almoço do seu marido, nas noites perdidas no supermercado, nos sábados vendo aquele super programa “Aloha Total”, no futebol, só com times da terceira divisão, que ele tem ciúmes do seu personal e ainda morre quando você quer sair com as suas amigas...

Pensou? E ai? Ainda vai casar ou trocar de carro?

* OBS: Não me tornei uma feminista, tomara que a "Síndrome de Cinderela” nunca acabe, mas que haja consciência!