segunda-feira, 28 de novembro de 2011

SEM TITULO

Por Paula Tubino                                                                                                                Capítulo II

Você divide a mesma cama com alguém, faz planos de viagem, de vida... Gasta seu tempo, sua juventude, suas forças. Passa por coisas que jamais pensou suportar. Finge que não vê e que não se chateia com outras tantas e, lá pelas tantas, você vê que foi tudo em vão... As pessoas são extremamente egoístas, envolvidas nos seus mundinhos, medos, vontades... E todo aquele amor abre a porta e vai embora por falta de diálogo. Nunca prometi nada que não fosse real e nem acreditei em nada que não vivi. Na minha cabeça as coisa são muito simples, no meu coração ela são bem complexas...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O OUTRO DIA

Por Paula Tubino

Nada como a manhã seguinte, o sol na janela, o despertador que toca, o trabalho que continua, a rotina nova. Os amigos por perto, as mudanças que acontecem, programas familiares, o aprendizado. Aprendiz, é exatamente essa a palavra que descreve as novas sensações diárias. Aos poucos consigo respeitar mais o que sinto e o que vivo e ate a ressaca moral de nao controlar os impetos da madrugada fria. Já não me odeio na manhã seguinte e consigo compreender que é totalmente normal o emocional vencer o racional, as vezes. Olho para o espelho e vejo a pessoa mais bipolar que já conheci e acho isso normal... converso com quem já passou por algo parecido e escuto que não é legal, porem, normal. Converso com a terapeuta e ela manda eu seguir a intuição e o coração, mas eles vivem numa guerra absurda aqui, dentro de mim

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

POWER / OFF

Por Paula Tubino
Já inventaram dispositivos sensacionais nos aparelhos celulares. é possível levar o mundo nas mãos, conectar-se as pessoas, aos últimos acontecimentos... plugar ipods e ipads ao som ou tv e criar uma infinidade de álbuns de musicas, videos, imagens... São rádios mundiais sintonizadas a hora que você desejar. Internet em altissima velocidade, Facebook contando tudo sobre todos. Pessoas inertes em seus celulares e ou notebooks... nem conversam, comunicam-se por redes sociais ou especulam o que mais desejar. ´E um mundo estranho, mas adorável. Para acabar com tudo isso basta desligar o dispositivo. Tudo simples, fácil... agora explica como eu desligo você?!
Cade a porcaria do botão OFF,  para desligar a saudade? E onde desliga fonte de alimentaçao que insiste em lembrar a nossa historia? quero saber como faz para comprar um band aind que estanque de vez esse sangramento ou, quanto custa o menthiolate que arde no inicio, mas contribui para a cicatrização? E onde compro o Gelol para aliviar os hematomas que adquiri? Ahhh botão OFF você é o meu sonho de consumo mais volúvel e necessário, pena que o mundo  anda devagar nos avanços com o coração...

sábado, 5 de novembro de 2011

CARO LEITOR,

Gostaria de esclarecer que este espaço é composto por crônicas, desabafos, conversar (ou parte delas), imaginação exacerbada, falas, invenções, criações concebidas com carinho.

Nada aqui é totalmente real, esse é um mundo metafórico, é uma mentira bem contada ou uma verdade maquiada, depende do dia, da vontade.

Por aqui não existe o compromisso com a verdade, nem com os personagens, que não são citados. Alguns existem, outros não... assim como os sentimentos e as historias descritas nesses textos.

Jornalista, assessora de imprensa, redatora, editora e, por que não escritora/crônista? 
Apaixonada por pessoas, lugares e coisas, sou de verdade, mas aqui sou uma grande mentira!

Seja bem vindo e divirta-se! Ou chore...
Paula Tubino

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

JANELA

- Uma passagem para Paris, por favor! Passando por Roma e Amsterdam. Sem data de volta. Não, eu não tenho fluência nos idiomas, mas eu entendo e me comunico, de uma forma ou de outra. Não preciso falar, quero uma viagem muda, sozinha, sem roteiro, sem lembranças, sem saudade, sem ninguém...Quero descobrir lugares novos, ver gente diferente não quero falar sobre a minha vida. Pode ser?
Eu quero só os dias, alguns vinhos, uma boa cama e um excelente livro, isso basta! - Mala? Não, deixo elas aqui, com todas as frustrações, duvidas e expectativas. Algumas peças numa mochila basta. quero o desapego, a ausência de rotina, quero deixar tudo aqui. Quando eu voltar tudo estará exatamente no mesmo lugar, ou não, mas aquela que atravessou o portão de embarque não existirá mais, assim como a de ontem não é a mesma de hoje. Sim, ela nasce e morre todo dia. O mais importante: Ela renasce melhor a cada dia.  - Pode confirmar o voo. Janela, por favor!