segunda-feira, 11 de outubro de 2010

PORQUE A VIDA PRECISA DE COR

Por Paula Tubino


Admiro pessoas fortes, batalhadoras, encontro afinidades e troca, consigo ver um espelho algumas vezes e percebo que não há tombo para quem tem a leveza e a coragem de se reconstruir. Assim é a minha amiga Lulu, uma pessoa dura, consequência dos trancos, dignos de roteiro da próxima novela das oito, mas com uma energia enorme, um coração petrificado, mas puríssimo, totalmente do bem, com um sorriso largo, mesmo quando poderia achar a justificativa para se fechar para sempre. Nossos encontros são cheios de gargalhadas e confidências inéditas, mesmo citando os momentos tragi-cômicos. Conto das férias, dos melhores e piores momentos, conto o pior de mim. Ela ri e diz que quer ser como eu quando crescer, conta suas empreitadas e eu tento ver o lado bom, mesmo que em algumas situações não tenha como tirar nadinha, é como espremer limão em busca de gotas de Coca Cola. Fechamos a noite combinando um próximo encontro, longe daqui e eu garantindo alguns dias da vida com óculos cor de rosa, porque ela diz que adora a minha forma de viver e ver tudo de uma forma divertida. Então, sigo pintando a vida com cores vibrantes, irradiando sorrisos blindados e levando toques de humor para quem me faz bem. Em contra partida, sigo rodeada de pessoas especiais, como a Lulu, que me ensinam com seus tropeços e reforçam a minha linha de raciocínio, de que em meio a tanta mentira, desonestidade, corrupção, falta de ética e integridade, ainda assim, existe gente muito do bem. . Pode até ser um romantismo exagerado pela vida, mas o mundo é melhor para quem enxerga cores onde a massa só percebe o P&B. Levanto a bandeira do meu Movimento “Eu Ainda Acredito nas Pessoas” e sigo em frente, escrevendo as linhas da vida com os tons do arco-íris e, com quem mereça acompanhar.