quinta-feira, 22 de julho de 2010

HOMEM MAIS NOVO (SÓ AS VEZES)

Se o que você busca é um “up” na autoestima esta é uma excelente opção. Sem contra indicações, mas esteja preparada para se submeter a um monólogo em excelente companhia. Sim, ele não se contrapõe ao que você diz, não é competitivo, nem fala sobre grandes viagens, as culturas ocultas de cada país e a gastronomia peculiar de cada região. Se você citar economia e política terá olhos brilhante e bem atentos a cada palavra. É que ele admira a forma como você coloca cada argumento e, escuta suas experiências como ninguém. Ele te acha incrível, nunca conheceu uma mulher assim e é totalmente atraído pela sua inteligência, pouco valorizada por outros. Ali, naquele exato momento, você não é mais uma, é A MULHER. O melhor de tudo: não tem os medos e traumas dos mais velhos, está começando a viver, acha tudo lindo e acredita em todas as mentiras que você quiser contar. Na verdade ele que é lindo. A pele tem uma textura diferente, veste um jeans super estiloso, com uma camiseta meio amarrotada, mas isso é o de menos, sem contar que esta tudo no seu devido lugar e com acabamento singelo da academia. Barriga? Nadinha. O que também serve para designar seus recursos financeiros para pagar a conta desse restaurante. Dividir é luxo, a real é que a conta é sua e ponto. Ta vendo? Quem manda sair com homem mais novo...

terça-feira, 20 de julho de 2010

Ahhh os meus amigos...

Tenho de todo tipo. Os do trabalho, que convivem nos melhores e piores dias; os que estão longe e provam que a distância é superável, pois se fazem presente a cada momento; os de infância que pouco contato tenho, muitas lembranças guardo e sempre que falo parece que foi ontem. Os de farra – desses todo mundo tem um punhado - é a relação movida a vodca ou qualquer outro destilado, presentes nos horários mais tardios e muito próximos a caixas de som. Também tem os amigos cools, culturetes, antenados e aqueles nem ai pra nada, que buscam a explicação para tudo na filosofia, antropologia, sociologia e tantas outras “ias”. Tem os amigos “pau pra toda hora”, aqueles que eu ligo quando fura o pneu, quando as lagrimas insistem em cair, nas noites em claro ou simplesmente pra almoçar num restaurante novo. São etnias, convicções, estilos, anseios, tudo tãaao diferente e ao mesmo tempo todos tão especiais.
São as minhas menininhas de antes, as de hoje, meus melhores amigos... é a família que não veio comigo, mas que escolhi para estar comigo. Amigos são amores sinceros, sem interesse, escolhidos por afinidade, energia, ou pelas diferenças e complementariedade.
Este post é dedicado a eles, que fazem das minhas noites mais divertidas e das minhas manhãs mais ensolaradas, muitas vezes pelo simples fato de saber que estão ali, perto ou longe, sempre presente de alguma forma e prontos para partilhar dos mais variados momentos.
A vocês, Feliz dia do amigo!!

Por Paula Tubino

quinta-feira, 15 de julho de 2010

MOMENTOS, FASES, CRISES

Quando se passa da casa dos 20 e poucos para os 20 e muitos algumas coisas mudam. Você percebe que já perdeu um homem maravilhoso por bobagens, que devia ter lido mais durante a faculdade, que namorou pessoas que não tinham nada a ver com você, que se queimou com uma pessoa especial por isso (só se descobre isso beem depois. Descobre que as noites de angustia, em claro, o choro, as paixões fervilhantes, as frases de sempre, as madrugadas conversando no carro, sem a preocupação com os compromissos do outro dia, a saudade que dói... tuuuudo passa e começa a ser muito mais simples e racional. É mocinha, você cresceu, amadureceu – aos trancos e barrancos e ... endureceu... Euuu? Dizem por ai que sim, mas o esforço para mudar esse conceito é grande, tanto com os outros como comigo.
Ahh, então amadurecer é um porre viu?! E porre de vinho vagabundo, que da uma super ressaca no outro dia (coisa de adolescente). Saudade tenho dessa época... Era capaz de me apaixonar ate doer, morria de amores, ai passava e morria de raiva e ai passava e quase morria com tanta balada e assim ia levando.
Poucas coisas me desapontavam, as expectativas eram bem menores e possivelmente atendidas. Foi assim que emendei um namoro no outro. Até o último. O problema mesmo é o ultimo, a gente sempre gosta mais do ultimo. É sempre mais importante, presente e quase-perfeito, não fossem algumas 1.567 coisas que poderia melhorar...Como não melhorou, dançou e como não veio correndo pedir desculpas, fico aqui achando que ele era a ultima coca-cola do deserto.
Lógico que eu nao vou ligar. E também não vou atender. Não na primeira ligação e também não vou amolecer. Não com as frases prontas de sempre. E também não vou aceitar o convite para jantar. Ao menos não numa segunda-feira qualquer...

Por Paula Tubino

quarta-feira, 7 de julho de 2010

DESINTERESSADA

Ok! Já desisti de estereótipos idealizados. O que chegou mais perto do que sempre imaginei em um homem namora um amigo meu. Também desisti dos radicalismos e dei uma, duas, três chances para a relação. Voltei a trás e até aceitei pedidos de desculpas e, pior, acreditei nos planos e frases. Não funcionou. Tem uma hora em que tudo vem à tona, quando não é verdadeiro, o “caldo entorna” e eu percebo pela miléeesima vez, aquilo que sempre soube: As pessoas não mudam. O fado apertou e eu desisti de tentar. E desisti de me apaixonar também. Deixa como está. Trabalho, academia, casa, almoço com as amigas, comprinhas, viagens, jantares em família, trabalhos extras, livros, filmes, teatro e MBA. Pronto, já lotei a agenda e acho que não consigo encaixar ninguém nos meus horários. Se aparecer vai ter que implorar, pedir remanejo de agenda, mandar currículo por e-mail e passar pela aprovação dos meus traumas, suprir boa parte das minhas expectativas e tentar ajuda dos bombeiros, para um resgate do meu mundo particular e um tanto quanto egoísta, no dado momento. A entrada só é permitida a pessoas identificadas. O crachá que uso é bem claro, quanto ao estado civil e social: DESINTERESSADO (A)